sábado, 26 de março de 2011

Centenário da morte de Fialho de Almeida

O Município de Cuba inaugurou no passado dia 4 de Março a exposição “Fialho de Almeida – A vida e a morte”. A iniciativa contou com a presença da Sr.ª Directora Regional da Cultura, Professora Aurora Carapinha.
A exposição estará patente durante o mês de Março, na Galeria da Biblioteca Municipal de Cuba e para além de painéis informativos podemos contar com um ambiente decorativo que integra alguns elementos com o objectivo de nos transportar para a época em que Fialho de Almeida viveu. Uma cadeira giratória em madeira, uma secretária e sobre ela um tinteiro, talvez muito semelhante ao que foi utilizado pelo “homem de pena” nos seus momentos de produção literária, ora como panfletista, ora como ficcionista.
A organização dos painéis informativos dispostos ao longo da sala permite-nos aceder a dados de natureza diferenciada, procurando situar-nos acerca do que foi a vida, a obra e a morte do escritor.
Realce-se que a exposição procura respeitar critérios de acessibilidade cultural, pelo que todos os painéis informativos se encontram audio-descritos.



«Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato.»

Fialho






sexta-feira, 25 de março de 2011

Encerramento da Semana da Leitura


A semana da Leitura terminou com a projecção dos filmes Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton e Comer, Orar e Amar, de acordo com o projecto "Um Livro, Um Filme".




quinta-feira, 24 de março de 2011

Semana da Leitura - Correntes de Leitura

The Maias, de Eça de Queirós, foi valorizado com as Leituras dos alunos do 10º A e F, apoiados pela professora Lurdes Freire.



















Luís Sepúlveda e o Chile foram recordados pelo professor
A. Barata,





e o humor de Mário Zambujal
foi-nos reavivado pelo Sr. Álvaro.












A turma de 8º C, com a professora Ana Paula Andrade cativou-nos com uma interpretação de O Mostrengo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Semana da Leitura - Encontro com José Jorge Letria e André Letria


A Palavra da Imagem e as Imagens da Palavra, foi o mote para a conversa com o escritor José Jorge Letria e o ilustrador André Letria. O público alvo desta sessão foram os alunos das turmas de Artes e Literatura.

terça-feira, 22 de março de 2011

Semana da Leitura - Correntes de Leitura

A Turma E do 8º Ano, com a professora Ana Paula Andrade, interpretou-nos O Monstrengo.

O MOSTRENGO

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou trez vezes,
Voou trez vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou trez vezes,
Trez vezes rodou immundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-rei D. João Segundo!»

Trez vezes do leme as mãos ergueu,
Trez vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer trez vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quere o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
D' El-rei D. João Segundo!»

Fernando Pessoa


Semana da Leitura - Correntes de Leitura

A Adriana Dias do 11º G, veio provar que o Francês não é uma língua morta, com uma leitura excepcional de um excerto do romance Le Cimetière de Pianos, de José Luís Peixoto.
















A Turma do 11º A, acompanhada pelas professoras Graça Pinto e Aida Mascarenhas, apresentou-nos O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortazar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia

A Semana da Leitura não poderia ter começado melhor. Integrado no projecto Ler em várias Línguas, ouvimos alunos e professores lerem poesia e prosa em Português, Espanhol, Italiano,Francês, Inglês, Alemão e Holandês.

Pablo Neruda, Poema 20

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche..
Yo la quise, y a veces, ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Como no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque ésta sea el último dolor que ella me causa,
y éstos los últimos versos que yo le escribo.




O Francisco Soares, do 10º Ano -Turma I, leu um poema de José Luís Peixoto.


S. Leonardo da Galafura, de Miguel Torga, recordado pelo professor Vítor Antunes.

Para não esquecer esses momentos e, em jeito de brincadeira, preparámos estes crachás para a equipa da Biblioteca.


quinta-feira, 17 de março de 2011

"A VISITA" - Teatro Nacional D.Maria II


Alguns professores de Português, em parceria com a Biblioteca, organizrama duas vistas ao Teatro Nacional D. Maria II para assistir à peça "A Visita". Os alunos gostaram e quiseram deixar as suas apreciações...

“A Visita”

No passado dia três de Março realizei uma visita de estudo ao teatro D. Maria II, no âmbito da disciplina de Português em parceria com a Biblioteca da ESPAN. Esta iniciativa teve como objectivo principal despertar o interesse dos alunos por espectáculos de índole cultural.

Logo de início, fomos surpreendidos ao perceber que iríamos ser conduzidos por personagens ficcionadas e não por meros guias turísticos. Tal particularidade tornou a visita mais apelativa. Foi-nos dado a conhecer um pouco da história do teatro bem como a sua arquitectura. Seguidamente, à medida que íamos admirando as diferentes salas, os personagens envolviam-nos numa encenação que nos permitiu recuar no tempo e perceber o ambiente que marcou o teatro em épocas passadas. O último andar de camarotes, antigamente, era chamado “o paraíso” e os “pãezinhos” eram aqueles cujo coração tinha sido arrebatado pelas actrizes. Os actores acompanharam-nos aos bastidores e aos lugares onde são arrumados os adereços e os figurinos e tivemos, portanto, oportunidade de conhecer o que antecede o espectáculo final.

Os grandes nomes do teatro português não foram esquecidos. Actores e actrizes, ao encarnarem figuras como o dramaturgo Almeida Garrett ou artistas como Amélia Rey Colaço e Ausenda de Oliveira, apelaram à sua memória de um modo criativo.

Por último, visitámos o espaço onde culmina todo o trabalho desenvolvido pelos actores: o palco. Assim, esta peça intitulada “A Visita” também terminou com aplausos. Nós, os visitantes, em cima do palco, fomos aplaudidos pelos actores que se encontravam na plateia, o que, para além de ter sido uma maneira original de findar a visita, nos permitiu sentir um pouco das emoções vividas pelos actores diante do público.

Antes de regressarmos à escola ainda houve tempo para desfrutar do convívio entre alunos e professores e para lanchar nas pastelarias de Lisboa.

Posso então afirmar que esta foi uma das visitas mais interessantes em que participei. O carácter lúdico, associado à informação disponibilizada ao longo do percurso, motivou-me para a arte teatral. Anseio por ir assistir a outra peça no teatro D. Maria II.

Ana Beatriz Garcia, nº1, 11ºB

11 de Março de 2011


Visita de Estudo ao Teatro Nacional D. Maria II

Esta visita de estudo foi organizada com o intuito de aprofundar e consolidar os nossos conhecimentos acerca do texto dramático em Portugal, tendo como ponto de partida o texto estudado em aula – Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Com esse objectivo, no dia 3 de Março, fomos ao Teatro Nacional D. Maria II assistir à peça A Visita, de Abel Neves.

E aí começou a nossa surpresa, pois estávamos preparados para assistir a uma representação dramática convencional, mas o que aconteceu foi algo de inusitado. De facto, a peça, como o próprio nome indica, é uma visita, por um lado, ao espaço arquitectónico deste teatro, que abriu as suas portas em 1846, pela mão de Almeida Garrett sobre os escombros do Palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição, aos seus bastidores (camarins, palco… a toda a logística que está subjacente à montagem de um espectáculo, mas que é invisível aos olhos do público); por outro, à própria história do teatro nacional que se tem cruzado frequentemente com a do Teatro Nacional D. Maria II.

Nesta visita encenada, enquanto nos divertíamos com as peripécias das personagens da peça (o “pingas”, o “paõzinho”, a Delfina… personagens estereotipadas do universo do teatro) passámos em revista uma série de figuras que marcaram profundamente aquele “teatro” e o “nosso teatro”: Almeida Garrett, Amélia Rey Monteiro, Amélia Rey Colaço, Robles Monteiro…

Desde a nota a Gil Vicente, cuja figura se encontra representada em lugar de destaque no frontão deste teatro, passando pela referência ao enorme contributo desenvolvido por Garrett para ressuscitar a instituição teatral que, no século XIX, se encontrava moribunda, ou fazendo alusão ao incêndio que devastou quase completamente este espaço em 1964, foi-nos sendo ressuscitada a alma de muitos daqueles que dedicaram a sua vida a esta forma de arte (dramaturgos, encenadores, actores, actrizes, empresários… mais ou menos importantes), pois o Teatro D. Maria, como nos foi dito, só existe para albergar o espectáculo resultante da representação do texto dramático.

Em suma, foi uma actividade muito interessante, visto que nos possibilitou, em simultâneo, visitar um dos monumentos do nosso património artístico nacional, as suas memórias, as memórias do nosso teatro e que, por isso, são também as de todos nós, portugueses.

De referir ainda que, além de nos ter possibilitado uma interessante visita pelo teatro nos termos que expus, esta actividade proporcionou-nos igualmente um pequeno passeio, num final da tarde ensolarado de Inverno, pelas ruas de Lisboa ali próximas, que se concretizou numa outra visita não menos agradável.

Bernardo Antunes

Nº 5 Turma B – 11º Ano

17 de Março de 2011


Visita de Estudo ao Teatro Nacional D. Maria II

No passado dia 3 de Março, a turma B do 11º ano participou numa visita de estudo ao Teatro Nacional D. Maria II com o objectivo fundamental de consolidar hábitos de frequência de espectáculos culturais.

Numa visita encenada, os alunos foram guiados por personagens históricas e ficcionadas que deram a conhecer aspectos e lugares do Teatro desconhecidos da maioria do público, tendo sido referidos vários factos e histórias importantes. Tal permitiu aos alunos ter conhecimento de importantes figuras ligadas à arte teatral, bem como de episódios, cronologicamente situados, de elevada importância, tais como a abertura das portas do Teatro Nacional ao público, em 1846, e o grande incêndio que apenas poupou as paredes exteriores do edifício, em 1964. Os alunos ficaram ainda a saber da passagem de grandes artistas pelo Teatro, como por exemplo Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro. Também foi evocado o escritor e político Almeida Garrett que fundou o Teatro Nacional D. Maria II com o propósito de aí se poderem representar os dramas nacionais.

Concluindo, saliento que esta visita de estudo contribuiu para uma melhor consolidação dos nossos conhecimentos e permitiu-nos compreender a história do Teatro Nacional, a sua arquitectura, as suas especificidades técnicas e potencialidades artísticas, bem como os seus bastidores. Também contribuiu para o nosso enriquecimento pessoal visto que, para além de alargarmos os nossos conhecimentos de âmbito histórico-cultural, possibilitou o convívio entre alunos e professores.

Trabalho Realizado por:


Nuno Amaral Soares – 11ºB –Nº12

17 de Março de 2011

“A Visita”

Em parceria com alguns professores de Português, a Biblioteca da Escola Secundária/3 Padre Alberto Neto organizou uma visita de estudo ao Teatro Nacional D. Maria II, a qual se realizou no dia três de Março. O objectivo era dar a conhecer o Teatro, situado na Praça D. Pedro IV, em Lisboa.

Enquanto nos guiavam pelo Teatro, mostrando-nos certos locais que geralmente desconhecemos, alguns actores encenaram uma peça muito engraçada, o que tornou a visita mais original. Sempre em interacção com os actores, conhecemos, por exemplo, os camarins e os locais onde estão os figurinos e os acessórios utilizados nas peças.

Para além de espaços físicos, também ficámos a conhecer aspectos importantes da história do Teatro Nacional que abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846. Os actores encarnaram algumas das figuras mais relevantes ligadas ao teatro português, como o dramaturgo Almeida Garrett e as actrizes Palmira Bastos e Amélia Rey Colaço, e também pudemos apreciar o Teatro a nível arquitectónico e estético, sendo que é realmente bonito.

Na minha opinião, esta visita de estudo foi uma actividade bastante interessante e divertida, tendo contribuído para as minhas aprendizagens. A peça “A Visita” possibilitou-me descobrir o teatro para além do palco, de um modo absolutamente fantástico e que me cativou por completo.

Ana Marta Igreja

Nº2 -11ºB

17 de Março de 2011


O teatro que apresenta o teatro

No passado dia três de Março, a minha turma fez uma visita ao Teatro Nacional D. Maria II que permitiu conhecer o seu interior e os segredos dos bastidores.

"A Visita" tornou-se muito interessante porque tivemos a possibilidade de interagir com actores que, encenando uma peça, nos deram a conhecer aquele fantástico e bonito lugar onde toda a magia ocorre, a sua história e os grandes artistas que passaram por ali e fizeram parte do teatro português.

Assim, foram apresentados os segredos do magnífico Teatro D Maria II com a colaboração de verdadeiros actores que tornaram toda a visita muito mais lúdica, prendendo a atenção dos visitantes para algo mais que apenas uma banal explicação de certos assuntos. Para além disso, foram-nos dadas a conhecer todas as funções importantes das pessoas que colaboram no funcionamento de cada peça que, no palco, encantará o público. Estes factos tornaram-se bastante interessantes, pois acedemos a muitas informações de uma maneira tão original que nos cativou a todos.

Fomos, assim, transportados para o mundo do teatro de forma tão extraordinária que me é impossível considerar haver qualquer aspecto negativo nesta visita – uma das melhores em que já participei.

Sara Rocha

nº 18 / 11º B

17 de Março de 2011


“A Visita”- uma viagem pelo mundo mágico do teatro

“A Visita” é uma peça que consiste em dar a conhecer o interior do Teatro Nacional D.Maria II, permitindo ao público ficar a conhecer toda a história deste magnífico edifício, a sua arquitectura, os bastidores, e revelando tudo o que faz parte e possibilita conceber uma peça.

Ao longo desta visita, e com a intervenção de diversas personagens (como por exemplo, o Pingas, o Ponto, Delfina e o Pãozinho), podemos observar aquilo que se encontra em nosso redor, nomeadamente os diversos frisos, o esplendor e grandiosidade da entrada, com as suas enormes colunas de mármore e as estátuas em memória de grandes personalidades que fizeram parte e permitiram divulgar o bom teatro português. Assim, com o Ponto (personagem que serve de guia nesta visita), são-nos apresentadas curiosidades, histórias e recordações que fazem parte do Teatro D.Maria II e das gerações que acompanharam a sua fundação e desenvolvimento, tendo ajudado a “construir” o que este edifício e companhia são actualmente. O relato do incêndio que sucedeu em 1964, e que destruiu quase por completo o teatro, poupando apenas as paredes exteriores, permite que qualquer visitante se aperceba do horror de todos aqueles que assistiram à fatídica situação. Ao visitar os camarins e determinados espaços onde se comandam todos os painéis que movimentam os cenários, somos alertados para algo em que dificilmente reparamos: todo o trabalho que tem de ser desenvolvido para produzir uma peça. Para além dos actores, existe todo um conjunto de pessoas que possibilitam a encenação.

Esta viagem pelo teatro, para além de ser divertida, contribui indubitavelmente para a nossa aprendizagem e cultura geral, fazendo-nos viajar pelo mundo mágico do teatro.

Inês Ferreira nº8 - 11º B

17 de Março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Correntes de Leitura - Semana da Leitura

Na Semana da Leitura vamos ler "Os Maias" em várias línguas.

terça-feira, 8 de março de 2011