quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fábrica da Pólvora - Barcarena


No mês de Junho, mais precisamente nos dias 25 e 26, vai realizar-se o Festival Internacional Histórias de Ida e Volta, na Fábrica da Pólvora de Barcarena.

A iniciativa terá a duração de dois dias e pretende concentrar o trabalho de fundo e continuidade que as bibliotecas municipais têm desenvolvido na área da promoção da leitura e das literacias, numa iniciativa mais alargada, aberta à comunidade, acolhendo e promovendo propostas de contadores de histórias e diversas propostas de intervenção artística apostadas na revitalização e reinvenção da memória colectiva.

O Festival pretende ainda promover e dinamizar a Fábrica da Pólvora, recriando e reinventando este lugar como espaço de revisitação da tradição, da memória e cultura populares.

O núcleo principal do Festival será constituído por dois momentos fundamentais: a realização de Contos no Portal Mágico e o Festival Internacional da Narração com a participação de narradores internacionais e nacionais como Tim Bowley, Rodolfo Castro, Cristina Taquelim, António Fontinha, entre outros.

Paralelamente, e gravitando ao redor deste núcleo, é nossa intenção promover uma série de actividades que vão desde uma Feira de Artesanato e Feira do Livro à presença de diversas performances de dança e música, artes de rua e oficinas diversas. Não esquecendo o Baile Final, um grande momento de festa com oGrupo Pé na Terra e a participação especial de Tiago Pereira com a apresentação do Vídeo Memória, um olhar diferente sobre esta grande iniciativa. Consulte o programa em:

ttp://catalogo.cm-oeiras.pt/screens/docs/programa_festival_historias_ida_volta.pdf

segunda-feira, 20 de junho de 2011

LEYA

sábado, 18 de junho de 2011

Homenagem a José Saramgo














As cinzas de José Saramago foram depositadas, pouco depois das 11h30, junto a uma oliveira que veio da Azinhaga e a um banco de jardim feito de mármore no Campo das Cebolas, em frente à Casa dos Bicos, em Lisboa.

Aniversário da morte de José Saramago terá concerto encenado por Teresa Villaverde
Um concerto, a publicação de livros e uma sessão especial com o documentário "José & Pilar" são algumas das iniciativas que estão a ser preparadas para assinalar o primeiro aniversário da morte de José Saramago, a 18 de Junho, altura em que as cinzas do Prémio Nobel da Literatura português serão depositadas em frente à futura sede da Fundação José Saramago, na Casa dos Bicos, em Lisboa, junto a uma oliveira que virá da Azinhaga, onde nasceu.

O Ministério da Cultura está a promover e a organizar um concerto no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, no dia 19 de Junho, às 17h30, com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e encenação da cineasta Teresa Villaverde. Será ouvida a voz de José Saramago na leitura do seu próprio texto, concebido para acompanhar a execução da obra-prima de Joseph Haydn - "As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz", na sua versão para orquestra clássica.
"O que eu vou fazer é muito simples", diz por email Teresa Villaverde. "O José Saramago escreveu sete textos para as sete últimas palavras de Cristo. Vou tentar que os textos sejam ouvidos de uma forma que imagino pudesse agradar ao José Saramago. Vamos trazer para o palco pessoas da vida real, de várias idades e vidas difíceis", acrescenta a realizadora de "Transe".

Foi o músico e maestro catalão Jordi Savall que, em 2007, pediu ao prémio Nobel português que reflectisse sobre a obra, "Septem Verba Christi in Cruce", escrita por Joseph Haydn em 1786 e que depois a gravou em disco e DVD. "Os textos que serão ditos, alguns com a voz de José Saramago, outros de formas diversas, que Teresa Villaverde está a conceber, foram escritos a pedido de Jordi Savall, que veio a Lanzarote fazer a gravação. São de uma beleza que arrasa. Estão editados em disco e em vídeo, mas ouvi-los no palco creio que será uma experiência única", explica por e-mail a presidente da Fundação Saramago, Pilar del Río. O concerto no CCB será de entrada livre, sujeita à lotação da sala.

No dia 18 de Junho, à noite, depois de se ter realizado a cerimónia de deposição das cinzas e o descerrar da placa onde se lerá Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia (de Memorial do Convento) em frente à Casa dos Bicos, a SIC irá transmitir o documentário "José & Pilar", de Miguel Gonçalves Mendes, e à mesma hora haverá uma sessão na Cinemateca Portuguesa com a presença do realizador e da viúva de Saramago. E na mesma data, em parceria exclusiva com a FNAC, será lançado oficialmente o DVD do filme bem como o CD da banda sonora original. A esta banda sonora, com actuações exclusivas e temas originais de Adriana Calcanhotto, Camané, Luís Cília, Noiserv, Pedro Gonçalves (DeadCombo) e Pedro Granato, junta-se aos músicos a voz de Saramago, com as palavras que não couberam no filme.
Por esses dias será lançada a obra "Palavras para José Saramago", uma compilação de textos críticos da sua obra e de depoimentos e manifestações de homenagem ao escritor que foram sendo publicadas por várias personalidades de 23 países.

Também em Junho será reeditada na Caminho a "Viagem a Portugal", com capa nova e novo prefácio de Claudio Magris. E sairá também o livro infantil "O Silêncio da Água", que é um fragmento de "As Pequenas Memórias" (2006), reunindo as memórias de infância e adolescência de José Saramago. As ilustrações são do espanhol Manuel Estrada. O livro, que significou a conclusão de um projecto previsto havia mais de 20 anos, já está publicado em espanhol e catalão e vai ser editado em Portugal também pela Caminho.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eclipse da Lua


A Lua vai estar "escondida" quando nascer na quarta-feira devido a um eclipse total, o único visível em Portugal, dos seis previstos para 2011, e o Observatório Astronómico, em Lisboa, abrirá portas para o acompanhamento do fenómeno.

A partir das 20h30, inicia-se uma ação pública de observação, os telescópios da entidade vão estar virados para a lua e os seus especialistas em astrofísica ficam disponíveis para explicar os detalhes sobre os eclipses, explicou à agência Lusa o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa.


quarta-feira, 1 de junho de 2011